PLANO AMERICANO "FORÇA" DIVISÃO DE JERUSALÉM
Caindo cada vez mais em desgraça e em
descrédito, a administração de Barack Hussein Obama está a cavar a sua
própria sepultura, agora que foi desvendado o plano norte-americano para
a paz no Médio Oriente.
O secretário de estado norte-americano
John Kerry, que desde há seis meses tem andado num constante rodopio
entre Washington e Jerusalém, está prestes a revelar o plano americano
para o processo de paz entre israelitas e palestinianos.
O CUMPRIMENTO DO TRAIDOR AMERICANO |
O plano acaba de ser revelado pelo colunista do New York Times Thomas Friedman, um jornalista próximo à administração norte-americana.
"Depois de deixar que as duas partes
andassem às turras durante seis meses sem proveito algum, Kerry está
agora planeando apresentar uma estrutura americana que estabelecerá
aquilo que Washington considera ser o âmago das concessões que
israelitas e palestinianos terão de fazer para um acordo justo e
duradoiro" - escreveu Friedman na edição de ontem.
Tal como o colunista explica, o plano
dos EUA contempla Israel a retirar-se da Judéia e da Samaria em fases,
mas não de 100% do território. Grandes aldeamentos judaicos seriam
deixados intactos e debaixo da soberania israelita, e Israel
compensá-los-ia entregando partes do seu território à Autoridade
Palestiniana.
Jerusalém seria dividida, e a parte oriental da cidade reconhecida como capital da "Palestina."
Em relação ao reconhecimento, Israel seria explicitamente reconhecido como o estado nacional para o povo judeu.
A proposta não abrange a entrada em massa em Israel dos assim-chamados "refugiados palestinianos."
PROPOSTA IMPOSSÍVEL
Para quem está familiarizado com o conflito, como Friedman pretende ser, tanto a proposta como o apoio à mesma são frustrantes.
Pergunta-se: quantas vezes é que o líder
palestiniano Mahmoud Abbas terá de rejeitar as noções do reconhecimento
de um estado judeu ou de abandonar o "direito de retorno" palestiniano
para que a América finalmente o leve a sério?
Abbas tem firmado o seu legado político
sobre a promessa de um "direito ao retorno" para os palestinianos, e tem
sido tão inflexível em nunca chamar Israel de "estado judaico", que é
de certa forma insensato alguém esperar que ele agora vá mudar a sua
mente quanto a este assunto.
E esses não são os únicos obstáculos insuperáveis.
HAMAS À ESPREITA
Kerry e Friedman parecem estar a esquecer o Hamas, que ontem mesmo fez uma declaração pública em que nunca aceitaria uma "solução dois estados" nem entregaria "um só centímetro da terra da Palestina" que o grupo considera incluir a totalidade da Terra de Israel.
Estas posições extremistas do Hamas não
podem ser ignoradas, uma vez que o grupo já demonstrou a sua capacidade
de ganhar as eleições palestinianas e ascender às mais elevadas posições
do poder, seja através de processos democráticos ou pela força das
armas.
ÁRABES ISRAELITAS NÃO QUEREM SER PALESTINIANOS
Há ainda a questão dos árabes israelitas
que se tornariam cidadãos palestinianos como parte da planeada troca de
terras. Quase de forma unânime, tanto os árabes israelitas como os seus
representantes no parlamento israelita têm vindo a rejeitar tal
conclusão.
E finalmente, mas não menos importante,
os judeus israelitas têm tornado bem claro nas pesquisas realizadas
nestas duas últimas décadas que não aceitarão a re-divisão da sua antiga
e sagrada capital. Qualquer primeiro-ministro que concorde com tal
concessão será com toda a certeza posto fora do poder antes que consiga
implementar o acordo.
Fonte: Blog Shalom, Israel!
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