Você se pergunta porque os povos do mundo estâo em guerra em busca de seus direitos. Povos, raças, grupos de todos os matizes, todos estâo lutando com unhas e dentes por seus direitos.

Em 1964 um ministro norte americano, William Branham, chegou a uma conclusâo, na qual esta midia concorda: as cartas em apocalipse (2-3) às Igrejas da Ásia eram proféticas e se referiam a períodos de tempo pelo qual a igreja passaria e segundo o ministro, a ultima carta, a de Laodicéia, representaria esta era moderna na qual vivemos.

Quando vocês veem o povo nas ruas, manifestando-se, lembre-se - estamos vivendo a ultima era da igreja: Era de Laodiceia, que significa a Era dos Direitos dos Povos

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Um canalha em busca de fama, nobel da paz e presidencia americana à custa de Israel

RABINOS AMEAÇAM KERRY COM "IRA DIVINA"

Nada satisfeitos com a "traição americana" tele-comandada por Obama e "empurrada" pelo secretário de estado John Kerry, um grupo de rabinos de Israel denominado "Rabinos do Comité para Salvar a Terra e o Povo de Israel" enviaram uma carta a John Kerry no passado Domingo, avisando-o que pare com o seu "antagonismo" contra Israel.
Os rabinos censuraram asperamente Kerry pelo seu plano de estabelecer uma capital árabe em Jerusalém para a Autoridade Palestiniana e por querer que Israel recue para as fronteiras anteriores a 1949. No passado Sábado, Kerry ameaçou Israel com um boicote internacional no caso de as conversações falharem, além de insinuações ameaçadoras de uma "Terceira Intifada" feitas já anteriormente.
"Os seus incessantes esforços para expropriar partes integrais da nossa Terra Santa para entregá-las à gangue terrorista do Abbas significam uma declaração de guerra contra o Criador e Governador do Universo. Pois Deus designou toda a Terra de Israel aos nossos ancestrais Abraão, Isaque e Jacob, de forma a que a deixassem em legado, como herança eterna aos seus descendentes, o povo judeu, até ao término dos tempos" - assim reza o início da carta escrita pelos rabinos.

ORAÇÕES CONTRA O PROCESSO DE PAZ

Já há uma semana atrás milhares de judeus reuniram-se junto ao Muro para orarem contra o chamado "decreto Kerry."



AMEAÇAS À SEGURANÇA DE ISRAEL
Alertando sobre a iminente ameaça à segurança que os planos de Kerry traria aos israelitas, e mencionando o exemplo de Gaza que se transformou numa autêntica "rampa de lançamento" de rockets, os rabinos criticaram o plano por este representar a "imediata retirada de 20% dos judeus actualmente vivendo produtivamente na Judeia, Samaria e no vale do Jordão."
A carta afirma ainda que o plano de Kerry "forçaria dezenas de milhar de judeus a serem retirados à força de suas casas e bens, arruinando-os financeira, económica e psicologicamente, tal como aconteceu com os que foram expulsos dos prósperos aldeamentos em Gaza, estando ainda a maior parte deles sofrendo desses traumas."

A MALDIÇÃO CAIRÁ SOBRE OS INIMIGOS DE ISRAEL
Citando a História judaica, a carta declara a Kerry: "Se continuar neste caminho destrutivo, irá assegurar a sua desgraça eterna na História judaica, por ter trazido calamidade sobre o povo judeu - tal como Nabucodonozor e Tito, que destruíram o primeiro e o segundo Grande Templo e toda a Cidade santa de Jerusalém e que, por punição divina, trouxeram desastre sobre eles próprios também."
E a carta ameaça: "Pelo poder da nossa Santa Torá, nós o advertimos a que cesse imediatamente todos os esforços para levar a cabo esses acordos desastrosos - de forma a evitar uma severa punição divina sobre todos os envolvidos."
A carta terminou com uma referência ao próximo feriado judaico da Festa do Purim, em que o Livro de Ester relata os planos genocidas de Hamã contra o povo judeu, mas que se voltaram contra ele, acabando enforcado com a mesma corda que havia preparado para Mardoqueu, o judeu. 

ARROGÂNCIA AMERICANA
O arrogante John Kerry, entretanto, já se pronunciou contra as críticas e ameaças israelitas, afirmando que "não se deixará intimidar" e que "já foi atacado com balas no passado, por isso não será intimidado por palavras."
As "maldições rabínicas" valem o que valem, mas a verdade é que quando o recém falecido ex-primeiro-ministro Ariel Sharon mandou retirar à força os "colonos" judeus da Faixa de Gaza, os rabinos rogaram uma maldição sobre ele, e passado muito pouco tempo Sharon entrou num coma irreversível que durou até à sua morte.
Pessoalmente, não queria estar na pele de John Kerry, muito menos na do Obama...

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Norte americanos querem que Israel coloque a cabeça na força e se mate

PLANO AMERICANO "FORÇA" DIVISÃO DE JERUSALÉM

Caindo cada vez mais em desgraça e em descrédito, a administração de Barack Hussein Obama está a cavar a sua própria sepultura, agora que foi desvendado o plano norte-americano para a paz no Médio Oriente. 
O secretário de estado norte-americano John Kerry, que desde há seis meses tem andado num constante rodopio entre Washington e Jerusalém, está prestes a revelar o plano americano para o processo de paz entre israelitas e palestinianos. 
O CUMPRIMENTO DO TRAIDOR AMERICANO
O plano acaba de ser revelado pelo colunista do New York Times Thomas Friedman, um jornalista próximo à administração norte-americana. 
"Depois de deixar que as duas partes andassem às turras durante seis meses sem proveito algum, Kerry está agora planeando apresentar uma estrutura americana que estabelecerá aquilo que Washington considera ser o âmago das concessões que israelitas e palestinianos terão de fazer para um acordo justo e duradoiro" - escreveu Friedman na edição de ontem.
Tal como o colunista explica, o plano dos EUA contempla Israel a retirar-se da Judéia e da Samaria em fases, mas não de 100% do território. Grandes aldeamentos judaicos seriam deixados intactos e debaixo da soberania israelita, e Israel compensá-los-ia entregando partes do seu território à Autoridade Palestiniana.
Jerusalém seria dividida, e a parte oriental da cidade reconhecida como capital da "Palestina."
Em relação ao reconhecimento, Israel seria explicitamente reconhecido como o estado nacional para o povo judeu.
A proposta não abrange a entrada em massa em Israel dos assim-chamados "refugiados palestinianos."

PROPOSTA IMPOSSÍVEL
Para quem está familiarizado com o conflito, como Friedman pretende ser, tanto a proposta como o apoio à mesma são frustrantes.
Pergunta-se: quantas vezes é que o líder palestiniano Mahmoud Abbas terá de rejeitar as noções do reconhecimento de um estado judeu ou de abandonar o "direito de retorno" palestiniano para que a América finalmente o leve a sério?
Abbas tem firmado o seu legado político sobre a promessa de um "direito ao retorno" para os palestinianos, e tem sido tão inflexível em nunca chamar Israel de "estado judaico", que é de certa forma insensato alguém esperar que ele agora vá mudar a sua mente quanto a este assunto. 
E esses não são os únicos obstáculos insuperáveis. 

HAMAS À ESPREITA
Kerry e Friedman parecem estar a esquecer o Hamas, que ontem mesmo fez uma declaração pública em que nunca aceitaria uma "solução dois estados" nem entregaria "um só centímetro da terra da Palestina" que o grupo considera incluir a totalidade da Terra de Israel.
Estas posições extremistas do Hamas não podem ser ignoradas, uma vez que o grupo já demonstrou a sua capacidade de ganhar as eleições palestinianas e ascender às mais elevadas posições do poder, seja através de processos democráticos ou pela força das armas.

ÁRABES ISRAELITAS NÃO QUEREM SER PALESTINIANOS
Há ainda a questão dos árabes israelitas que se tornariam cidadãos palestinianos como parte da planeada troca de terras. Quase de forma unânime, tanto os árabes israelitas como os seus representantes no parlamento israelita têm vindo a rejeitar tal conclusão.
E finalmente, mas não menos importante, os judeus israelitas têm tornado bem claro nas pesquisas realizadas nestas duas últimas décadas que não aceitarão a re-divisão da sua antiga e sagrada capital. Qualquer primeiro-ministro que concorde com tal concessão será com toda a certeza posto fora do poder antes que consiga implementar o acordo.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Candem: O Avivamento que abalou a incredulidade e o ceticismo entre os cristâos

Agosto de 1946, cidade de Camden, Arkansas.



É o segundo avivamento conduzido pelo evangelista americano William Branham, mas, devido à sua importância para o cristianismo, foi considerado como o "Divisor de Águas". O avivamento de Camden destrui o paradigma mental evangélico de que Deus não atuava mais milagrosamente entre seus filhos.


Camden, uma cidade com apenas 15.000 habitantes seria o começo verdadeiro do ministério evangelístico que resgataria a fé apostólica em cura divina e os dons espirituais. O primeiro avivamento de William Branham aconteceu em St. Louis, Missouri. As novas das curas e milagres acontecidas em St. Louis espalhara-se como "fogo na palha" pelos estados do Sul e meio-oeste americanos, surpreendendo a todos que ouviam a história de como um anjo comissionara um pregador a levar um dom de cura divina a todo o mundo.

A campanha de Camdem, organizada pelo Rev. Adams, iniciou-se com uma carga excepcional de ceticismo entre os presentes. As novas de que aleijados, cegos, surdos e outras enfermidades foram curadas em St. Louis, Missouri, pela oração , em nome de Jesus, do até então desconhecido William Branham, trouxe uma audiência totalmente movida pela curiosidade, esperando ver com seus próprios olhos o que se ouvia de boca em boca. Durante seu sermão, o Rev. Branham tentou convencê-los de que Deus enviara seu anjo e que ele estava ali, presente. Em dado momento, a atmosfera de incredulidade e ceticismo mudou repentinamente. Parecia que uma presença sobrenatural se fazia sentir pois as pessoas começaram a olhar ao redor, incomodados por um sentimento indefínivel, que não conseguiam compreender. O Rev. William Branham também sentiu. Do púlpito onde estava ele viu um redemoinho, um círculo de fogo entrando pelas portas do fundo do ginásio. "Eu não preciso mais falar sobre o anjo, pois ali vem ele", disse o reverendo. O fogo sobrenatural adentrou o ginásio, movendo-se pelo corredor. Ao verem aquela forma inacreditável movendo-se acima de suas cabeças, a multidão alvoraçou-se. Mulheres e crianças desmaiaram. Outros recuaram assustados. A presença sobrenatural abalou a multidão presente. A incredulidade dissolveu-se como "fumaça ao vento". O ginásio, lotado, viu aquele fogo sobrenatural. Não foi uma, duas, três pessoas, mas umas três ou quatro mil pessoas (quantidade incerta). A presença sobrenatural do anjo de Deus se fêz visível, dissolvendo o ceticismo.

Quando a luz adentrou o ginásio, um ministro Batista, assentado em uma cadeira de rodas, estava posicionado no corredor, na frente. Quando a luz passou sobre sua cabeça, ele rapidamente se livrou de sua cadeira, louvando a Deus em alta voz, entusiásticamente. A multidão, em estado de choque, ao ver um aleijado lançar fora sua cadeira de rodas, foi elevada a um estado de fé indescritível, já pujante devido à manifestação sobrenatural. Eles estavam ali para verem com seus próprios olhos as curas e milagres. Mas, o que eles viram foi muito mais do que isto. A manifestação sobrenatural diante de milhares de pessoas era, para eles, uma prova incontestável do poder de Deus. A luz sobrenatural avançou até o púlpito, até´pairar sobre a cabeça do Rev. Branham. O reverendo Adams estava do outro lado do púlpito. Neste instante, um repórter presente levantou-se rapidamente e tirou uma fotografia ( Link da foto:www.seekgod.ca/images/brlight.jpg) da luz sobrenatural. Diante deste quadro inacreditável, inusitado da presença de Deus, a fé das pessoas atingiu um patamar, uma intensidade indescritível. Curas e milagres aconteceram às centenas.

Image
Esta foto foi tirada em Camden, em 1946

O reverendo orou pelos enfermos até depois da meia-noite, encerrando o culto quando seu braço ficou totalmente dormente. Já de manhâ, enquanto orava em seu quarto, ouve-se uma discussão próximo à sua porta. Era o repórter que estava na reunião da noite. Um funcionário do hotel barrara-lhe, quando tentara abrir a porta do quarto do reverendo, situação resolvida quando William Branham interviu, convidando-o para entrar. Este estende-lhe uma foto, em preto e branco, tirada na reunião anterior. Nela, William Branham estava de pé, na plataforma, enquanto sobre ele pulsava a luz sobrenatural. "Irmão Branham" , diz o repórter: "Eu admito que no inicío eu era céptico. Pensei que a história do anjo e cura era psicologia. Mas aqui está nesta foto. Há quatro luzes espaçadas e uniformemente posicionadas abaixo da galeria. Eram as únicas luzes atrás de você. Isto significa que esta luz pulsando ao redor de sua cabeça é algo sobrenatural." "Eu pertenço à igreja Batista, mas eu quero o Espírito Santo da forma que você o tem." Antes que o reverendo pudesse abrir a boca, alguém bate à porta. Era a gerente do hotel. William Branham mostra-lhe a foto. "Esta é a razão pelo qual estou aqui", diz ela. "...eu estava ali a noite passada e vi esta luz também." "...irmão Branham, eu - eu quero ser nascida de novo". Os três, humildemente ajoelham-se e ambos, a gerente e o repórter, rendem-se completamente à Deus. Um pouco mais tarde, um garoto vem entregar ao reverendo um telegrama de um desconhecido Rev. G.Brown, pedindo a Branham para ter reuniões em Litlle Rock, Arkansas. O garoto se dirige ao reverendo, comovido: "Meu papai tinha algo errado em suas costas por anos. Na noite passada ele foi curado e hoje ele está diferente. É como ter um novo papai. Eu quero conhecer Jesus também." "Abençoado seja seu coração, filho", diz o reverendo: "Entre e feche a porta. Você pode encontrar Jesus bem aqui. Não é difícil". Colocando seu chapéu no chão e ajoelhando-se tal qual o repórter e a gerente do hotel momentos atrás, o garoto entrega seu coração a Cristo.

A jornada de fé e milagres, no avivamento de Camden continuou ao longo da semana. Cada vez mais a multidão crescia, movidos pela inacreditável história de que Deus estava manifestando-se de maneira estraordinária na cidade, de maneira sobrenatural, visível e palpável aos olhos humanos. Os cultos de cura prolongaram-se até depois da meia-noite, com o reverendo Branham orando por uma interminável fila de pessoas. E assim foi até o último dia de avivamento. Ao término da campanha, na mesma cidade, estava agendado para o Rev. Branham pregar em uma congregação local, no domingo de manhâ. Após o culto, escoltado por quatro policiais, o reverendo se dirige ao carro do Rev. Adams. A multidão se espremia para ver o Reverendo, enquanto este passava. Os policiais continham a custo a multidão afastada. Enquanto se dirigia ao carro, entre a massa de pessoas, o Rev. Branham ouve alguém gritar: "Tenha misericórdia! Tenha misericórdia!" Procurando ao redor, ele vê um ancião de cor, junto a uma mulher, distante da multidão de cor branca, em um outeiro. William Branham pára, um sentimento indefínivel, de alguma maneira ao Sr. de cor, de pé no outeiro próximo. O reverendo caminha em sua direção. Um dos policiais que o escoltava pergunta-lhe: "Aonde você vai, reverendo?" " O Espírito Santo quer que eu vá onde está o homem de cor," responde-lhe. "Não faça isto", adverte o policial. "Com todas estas pessoas brancas ao teu redor, você vai causar uma revolta. Isto é o Sul". "Eu não me importo quais são suas leis . O Espírito Santo está me dizendo para ir falar com aquele homem" . William Branham, juntamente com os policiais, dirigem-se ao outeiro onde estava a mulher e o homem de cor.

"Querido, aí vem o pastor", avisa ela ao seu acompanhante, alto o suficiente para o reverendo ouvir. Os poilicais formam um anel protetor ao redor de William Branham para manter a multidão afastada, enquanto este pergunta ao ancião: "Posso te ajudar, tio?" O homem levanta a cabeça na direção errada da do reverendo, demonstrando que era cego. O ancião gagueja: "É - é você, pastor Branham?" "Sim, tio." O ancião passa as mãos por sua face. "Oh, você é um jovem", surpreende-se ele. "Não muito", diz o reverendo.


"Eu tenho estado enclausurado em um pensão para cegos por dez anos." Diz o ancião.

" Eu moro a 320 quilômetros daqui. Eu nunca ouvi falar de você em minha vida até esta manhâ. Por volta das três horas da manhâ eu acordei em meu quarto - é claro, eu não posso ver nada - e olhei, e bem distante de mim estava minha velha mâe. Ela já morreu há muitos anos; mas quando estava viva, ela tinha uma religião como a que você tem. Minha mamâe nunca mentiu em sua vida. Esta manhâ ela estava ali e disse: ´Filho querido, levante-se, coloque suas roupas e vá até Camdem, Arkansas. Pergunte por alguém chamado Pastor Branham e você terá sua visão´. Então aqui estou eu. Você pode me ajudar?" O reverendo comove-se, ao ouvir o ancião. Colocando sua mão sobre os olhos do homem, ele ora: "Pai celestial, eu não entendo sua mâe vir até ele em um sonho, porém eu te peço no nome de Jesus... o reverendo ouve o homem dizer calmamente: "Obrigado, Senhor, obrigado". Sua esposa pergunta-lhe, espantada:

"Querido, você vê?". "Certamente que eu vejo. Eu te disse que se eu viesse aqui eu veria. Olhe ali", apontou o carro usado por William Branham.

"Vê aquele carro ali? Ele é vermelho". "Oh Jesus !" Grita sua esposa, abraçando-o entusiasmada. A multidão se agita. Os policiais escoltam o Rev. Batista William Branham em segurança ao seu carro.


Fonte: Livro Sobrenatural: a vida de William Branham

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Finalmente Israel condena os canalhas hipócritas da Europa. Tava passando da hora

GOVERNO ISRAELITA CONDENA HIPOCRISIA EUROPEIA

Pouco depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter condenado a "hipocrisia" europeia ao condenar a construção de "colonatos", o ministro das Relações Externas de Israel, Avigdor Liberman convocou esta manhã os embaixadores da Grã-Bretanha, França, Itália e Espanha para lhes manifestar o protesto israelita contra aquilo que ontem mesmo esses países fizeram ao terem chamado os embaixadores israelitas dos seus países para protestarem contra a construção de 1.400 habitações nas zonas periféricas de Jerusalém.
 
ALDEAMENTO JUDAICO DE OFRA
O ministro israelita convocou esta manhã os representantes destes mesmos 4 países para os repreender severamente pela "posição unilateral que sempre tomam contra Israel e a favor dos palestinianos."
 
Segundo Liberman, "esta posição é inaceitável e cria um sentimento de que estão apenas à procura de lugar para culpar Israel."
 
Para além disso, Liberman disse ainda aos embaixadores europeus que as críticas constantes que os representantes israelitas sempre recebem dos europeus podem vir a ter "o efeito contrário."
 
"Israel está fazendo um grande esforço para permitir que o diálogo com os palestinianos prossiga, e a posição que estes estados estão a tomar, além de ser tendenciosa e desequilibrada, está severamente prejudicando as chances de se chegar a um acordo" - afirmou Liberman.

NETANYAHU CONDENA "HIPOCRISIA EUROPEIA"
 
Ontem mesmo o primeiro-ministro descarregou a sua condenação à União Europeia, acusando-a de "hipocrisia" ao condenar a construção de colonatos, mas não os palestinianos pela incitação ou propagação do terrorismo.
 
Referindo-se à alegação europeia de que a construção de colonatos é um obstáculo à paz, Netanyahu, falando ontem durante uma recepção realizada anualmente para os jornalistas estrangeiros, criticou a posição europeia, e perguntou quando é que foi a última vez em que os países europeus convocaram os embaixadores da OLP para "reclamarem contra o incitamento à destruição de Israel", ou para protestarem contra os representantes da Autoridade Palestiniana que têm participado em ataques terroristas contra israelitas inocentes.
 
"Quando é que a União Europeia convocou os embaixadores palestinianos para reclamar sobre o incitamento que apela à destruição de Israel?" - questionou o ministro israelita.
 
"Penso que é tempo de pararem com a hipocrisia e injectarem alguma justiça no debate" - afirmou Netanyahu, acrescentando que o desequilíbrio europeu não promove a paz, antes pelo contrário afasta-a cada vez mais longe, uma vez que "diz aos palestinianos que se podem envolver no incitamento e no terrorismo sem que para isso sejam chamados à responsabilidade."

 
 
Comentário do verdureiro Eliel 
 
Já estava passando da hora essa atitude do governo israelense. Israel e seu povo fazendo ou deixando de fazer jamais conseguiriama agradar esta turma de vagabundo européia. Até porque é impossível uma nação com uma causa justa ser reconhecida por canalhas, hipocritas, vagabundos. Se tentando agradar, serão codenados da mesma forma, que entâo tomem uma posiçâo mais firme. Já que é impossivel agradar estes vagabundos, mesmo Ariel Sharon tendo entregue aos terroristas do Hamas gaza, como queria esta escumalha européia, que Israel começe a mostrar uma atitude mais firme.

Não dá para uma nação da importancia de Israel por em perigo sua existencia apenas para agradar a uma turma de vagabundo da Europa ou dos EUA.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Para judeus, morte de Sharon é sinal da vinda do Messias



Profecia do rabino Yitzhak Kaduri é levada a sério por milhares de judeus

Por Jarbas Aragâo
Para judeus, morte de Sharon é sinal da vinda do Messias Para judeus, morte de Sharon é sinal da vinda do Messias 
 
A morte do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, parou Israel por alguns dias. Em coma desde 4 de janeiro de 2006, por causa de um AVC, ele teve falência múltipla dos órgãos no dia 11 de janeiro.

Contudo, para muitos judeus sua morte teve um sinal profético. Considerado o mais importante rabino na história moderna de Israel, Yitzhak Kaduri é tido como um profeta por milhares de seus seguidores.
Durante muitos anos foi chamado de “rabino dos rabinos” pois não era rara que outros líderes judaicos o procurassem pedindo aconselhamento. Mesmo com a idade avançada, era responsável pela escola de rabinos Nahalat Yitzhak Yeshiva. No dia de seu enterro, cerca de 200 mil pessoas seguiram o caixão pelas ruas.

Ele faleceu em 2007, aos 108 anos de idade, e deixou uma enigmática carta que só poderia ser divulgada um ano depois que tivesse morrido. Nela, ele conta que encontrou-se pessoalmente com o Messias e lhe foi revelado o seu nome. Para a surpresa geral, escreveu que era Yehoshua, ou Jesus.

Obviamente isso chocou o meio religioso em Israel, mas a família assegurou a veracidade do documento.  Contudo, as ameaças começaram a surgir e a mídia israelense negou-se a repercutir o assunto.

A profecia de Kaduri não cita a data ou a hora em que o Messias seria revelado, mas deixa um adendo perturbador. Só ocorreria depois que Ariel Sharon tivesse morrido. Não há explicação de qual seria a ligação entre os dois acontecimentos, mas os seguidores de Kaduri voltaram a ser assunto com o óbito do ex-premiê.

O pastor Carl Gallups foi um investigador de polícia antes de se dedicar ao ministério. Ele escreveu o livro The Rabbi Who Found Messiah [O rabino que encontrou o Messias] em 2010, onde faz uma investigação da vida e das profecias de Kaduri. Para ele, está claro que muito em breve algo grande deve acontecer em Israel.

Chuck Missler, um conhecido pastor e pregador, autor de dezenas de livros sobre profecia bíblica, declarou que “as implicações destas declarações surpreendentes, vindas do rabino ultra ortodoxo mais venerado em Israel causam impacto em cada um de nós que acreditam que Deus não esqueceu Israel”.

Muitos sites especializados nos estudos das profecias afirmam que os cristãos não podem levar em consideração esse tipo de afirmação, pois o rabino Kaduri nunca afirmou ter recebido Cristo, tornando-se um cristão. Contudo, muitos outros estão fazendo uma conexão com os eventos cósmicos que começarão em Israel este ano, as chamadas “4 luas de sangue”. Segundo estudiosos, existe uma conexão direta entre os quatro próximos eclipses lunares (chamados de lua de sangue) e o que eles anunciam para Israel e para toda a humanidade. Com informações de WND. 

Fonte: Gospel Prime

Obama Cai Em Cima de Israel


A sensação da visita de Barack Obama a Israel em março de 2013 foi do tipo bom demais para ser verdade. Ao mesmo tempo em que praticamente não pressionava Israel, instruía os palestinos a não imporem precondições para iniciarem as negociações, advertindo-os a "reconhecer que Israel será um estado judeu". Isso não batia com o jeito dele, indicando que, mais tarde, haveria um preço a pagar.
Então, após oito meses, veio a conta, composta de dois componentes. Tomei a liberdade de parafrasear a posição americana: "primeiro, não faça nada enquanto chegamos a um acordo com Teerã que congelará, mas não desmantelará o programa nuclear. segundo, pare com a construção ilegítima de residências na Cisjordânia ou a Autoridade Palestina irá, com a aquiescência americana, iniciar a terceira intifada".
As respostas israelenses às duas exigências têm sido resolutas, francas e bem diferentes das que se tem memória. O Primeiro Ministro Benjamin Natanyahu desferiu violentas criticas quanto à perspectiva de um acordo com o Irã como sendo um "erro monumental" e após reunir-se com o Secretário de Estado John Kerry deu o seguinte recado:
lembrei ao Secretário de Estado que ele disse que era melhor não fazer acordo do que fazer um mau acordo. E o acordo que está em discussão nesse momento em Genebra é um mau acordo. É um péssimo acordo. O Irã não necessita sequer desmantelar uma única centrífuga. Mas a comunidade internacional está aliviando as sanções impostas ao Irã pela primeira vez, em vários anos. O Irã está conseguindo tudo que deseja nesse estágio, sem dar nada em troca. Justamente quando o Irã se encontra sob forte pressão. Faço um apelo ao Secretário Kerry para que não se apresse em assinar o acordo, que aguarde, repense, a fim de obter um bom acordo. Mas este é um mau acordo, muito, muito ruim. É o acordo do século para o Irã, é um acordo perigoso e ruim para a paz e para a comunidade internacional.
O Ministro da Economia e do Comércio Naftali Bennett foi ainda mais direto, levantando até a possibilidade de uma bomba nuclear iraniana destruir a cidade de Nova Iorque:
esses dias cruciais de novembro serão lembrados por muitos anos. O mundo livre está diante de uma encruzilhada, com uma opção muito clara: permanecer forte e insistir que o Irã desmonte seu programa de armas nucleares ou se render, ceder e permitir que o Irã mantenha suas 18.500 centrífugas. Em anos vindouros, quando um terrorista islâmico detonar uma maleta em Nova Iorque ou quando o Irã lançar um míssil nuclear sobre Roma ou Tel-aviv, será unicamente porque um mau acordo foi fechado nesses momentos decisivos.
Como em uma luta de boxe, o regime do Irã está deitado na lona. A contagem está nos últimos segundos da marca dos 10. Agora é hora de aumentar a pressão e forçar o Irã a acabar com o programa nuclear. Não deixá-lo continuar. Seria perigoso suspender as sanções e aceitar um acordo que permita ao Irã ficar com a linha inteira de produção de urânio. Seria perigoso porque o Irã iria em um, dois ou três anos, voltar tudo ao que era e obter uma bomba nuclear antes que o mundo possa fazer algo para impedi-lo. Desligar as centrífugas não é o bastante. Devem ser totalmente desmanteladas. Apelamos ao Ocidente que evite assinar um mau acordo.
A responsabilidade de Israel é garantir a segurança de seus cidadãos e é exatamente isso que iremos fazer. Nunca iremos terceirizar nossa segurança.
Quanto à questão palestina, o Ministro da Defesa Moshe Ya'alon adiantou:
não há necessidade de temer as ameaças sobre se haverá ou não a terceira intifada. Estivemos e estamos em um conflito aberto e contínuo (com os palestinos), no que diz respeito a eles não terminará nas fronteiras de 1967. Temos Sheikh Munis, (o nome como eles chamam) Tel-aviv, Majdal, (o nome como chamam) Ashkelon. Saímos da Faixa de Gaza e eles continuam a nos atacar. Eles criam sua juventude para acreditar que Haifa e Acre são portos palestinos, além de muitas outras coisas. Aqui não há nenhum sinal de acordo. Temos que ser inteligentes e não temer as ameaças sobre se haverá ou não a terceira intifada.
Escrevi antes da última eleição presidencial que "os problemas de Israel irão realmente começar" se Obama for reeleito. Na segunda posse de Obama, eu previ que quando ele estivesse "livre das amarras da reeleição, poderia finalmente dar vazão ao seu antigo ponto de vista antissionista, após uma década de posicionamento político. Atente para um tom marcadamente desfavorável da segunda administração Obama frente ao terceiro governo de Netanyahu".
Chegou a hora.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Os Sauditas Irritam-se com a Aproximação de Obama com o Irã

 Versâo em português logo abaixo


Saudis Bristle at Obama's Outreach to Iran

The "Joint Plan of Action" signed with Iran by the so-called P5+1 (China, France, Germany, Russia, the U.K., and the U.S.) on Nov. 24 in Geneva caused Shiite Arabs to celebrate, Sunni Arabs to worry, and Saudis to panic. The Saudi response will have far-reaching and unpredictable consequences.
Jubilant crowds welcomed the Iranian negotiator home from Geneva.
As Iran's chief negotiator, Mohammad Javad Zarif, brought home a deal worth about US$23 billion to Iran, Arab Shiites fell into step with Tehran. Prime Minister Nouri al-Maliki of Iraq expressed his "full support for this step." President Bashar al-Assad of Syria welcomed the agreement as "the best path for securing peace and stability." Parliamentary Speaker Nabih Berri of Lebanon called it the "deal of the century." And Hezbollah considered the agreement a "great victory for Iran."
Syria's Assad, here scratched out, praised the Geneva deal.
Among Sunni Arabic-speakers, in contrast, responses ranged from politely supportive to displeased to alarmed. Perhaps most enthusiastic was the Egyptian governmental newspaper Al-Ahram, which called the deal "historic." Most states stayed mum. Saudis expressed the most worry. Yes, the government cabinet officially stated that "If there is goodwill, then this agreement could be an initial step toward reaching a comprehensive solution to Iran's nuclear program," but note the skepticism conveyed in the first four words.

If that was the mildest response, perhaps the most unbuttoned comment came from Alwaleed bin Talal, a Saudi prince who occasionally sends up trial balloons for the royal family: He called Iran "a huge threat" and noted that, historically speaking, "The Persian empire was always against the Muslim Arab empire, especially against the Sunnis. The threat is from Persia, not from Israel," a ground-breaking and memorable public statement.
Saudi prince Alwaleed bin Talal on his airplane throne, sitting under the logo of his company.
Alwaleed then detailed how the Iranians are "in Bahrain, they are in Iraq, they are in Syria, they are with Hezbollah in Lebanon and Hamas, which is Sunni, in Gaza." As this listing suggests, Saudis are fixated on the danger of being surrounded by Iran's agents and are more scared by the non-nuclear implications of the joint plan than the nuclear ones. Gregory Gause of the University of Vermont sees Saudis worrying that the accord opens the way "without any obstacles" for Iran to achieve regional dominance. (This contrasts with the Israeli and Western position, which focuses on the nuclear danger.)

Abdullah al-Askar, foreign affairs committee chairman of the kingdom's appointed Shura Council, elaborates: he worries "about giving Iran more space or a freer hand in the region. The government of Iran, month after month, has proven that it has an ugly agenda in the region, and in this regard no one in the region will sleep and assume things are going smoothly. … The people of the region … know that Iran will interfere in the politics of many countries."

Saudi media reiterated this line of analysis. Al-Watan, a government newspaper, warned that the Iran regime, "which sends its tentacles into other regional countries, or tries to do so by all means necessary," will not be fettered by the accord. Another daily, Al-Sharq, editorialized about the fear that "Iran made concessions in the nuclear dossier in return for more freedom of action in the region."

Some analysts, especially in the smaller Persian Gulf states, went further. Jaber Mohammad, a Bahraini analyst, predicted that "Iran and the West will now reach an accord on how to divide their influence in the Gulf." The Qatari government-owned Al-Quds Al-Arabi worried about "a U.S.-Iran alliance with Russian backing." Rumors of Obama wanting to visit Tehran only confirm these suspicions.

The Saudi ambassador in London, Prince Mohammed bin Nawaf bin Abdulaziz, drew the most overt public conclusion, threatening that "We are not going to sit idly by and receive a threat there and not think seriously how we can best defend our country and our region." To put it mildly, this is not how Saudi diplomats normally speak about fellow Muslims.

What does this unwonted rhetoric amount to? Iranian bellicosity and the Obama administration's pro-Iran policies have combined to end many decades of Saudi strategic reliance on Washington and to begin thinking how to protect themselves. This matters, because as Alwaleed rightly boasts, his country is leader of the Arabs, enjoying the most international, regional, cultural, and religious clout. The results of this new-found assertiveness – fighting against fellow Islamists, allying tacitly with Israel, perhaps acquiring Pakistani-made nuclear weapons, and even reaching out to Tehran – marks yet another consequence of Barack Obama's imploding foreign policy.
Mr. Pipes (DanielPipes.org) is president of the Middle East Forum. © 2013 by Daniel Pipes. All rights reserved.






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por Daniel Pipes
The Washington Times
3 de Dezembro de 2013
Original em inglês: Saudis Bristle at Obama's Outreach to Iran
Tradução: Joseph Skilnik
O "Plano de Ação Conjunta" assinado pelo Irã com o assim chamado P5+1 (China, França, Alemanha, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) em 24 de novembro, em Genebra, foi motivo de comemoração para os árabes xiitas, preocupação para os árabes sunitas e pânico para os sauditas. A reação saudita acarretará consequências imprevisíveis e de longo alcance.

Multidão jubilosa dá boas-vindas ao negociador iraniano na chegada de Genebra.
Quando o chefe dos negociadores do Irã, Mohammad Javad Zarif, trouxe para casa um acordo no valor de cerca de 23 bilhões de dólares, os árabes xiitas acertaram o passo com Teerã. O primeiro ministro do Iraque Nouri al-Maliki manifestou seu "total apoio a esse passo". O presidente da Síria Bashar al-Assad deu boas-vindas ao acordo, como sendo "o melhor caminho para sustentar a paz e a estabilidade". O Presidente da Câmara do Parlamento do Líbano, Nabih Berri chamou o entendimento de "acordo do século". E o Hisbolá considerou o acordo uma "grande vitória para o Irã".

Assad da Síria, pichado no cartaz, elogiou o acordo de Genebra.
Por outro lado, entre os sunitas de língua árabe, as reações iam desde um apoio discreto, irritação, até apavoramento. O mais entusiasmado, talvez, foi o jornal estatal do egípcio Al-Ahram, que classificou o acordo de "histórico". A maioria dos países permaneceu em silêncio. Os que mostraram maior preocupação foram os sauditas. Com efeito, o gabinete do governo declarou oficialmente que "se houver boa vontade, o acordo poderá ser um passo inicial para alcançar uma solução abrangente para o programa nuclear iraniano", contudo, observe o ceticismo conferido nas primeiras quatro palavras.

Se esta foi a reação mais moderada, talvez o comentário mais desenfreado tenha sido do príncipe saudita Alwaleed bin Talal, que vez ou outra solta balões de ensaio para a família real: classificou o Irã de "enorme ameaça" salientando que, falando historicamente, "o império persa sempre foi contra o império muçulmano árabe, especialmente contra os sunitas. A ameaça vem da Pérsia, não de Israel", uma declaração pública pioneira e memorável.

Príncipe saudita Alwaleed bin Talal no trono de sua aeronave, sentado sob o logotipo de sua companhia.
Alwaleed então enumerou que os iranianos estão "no Bahrein, no Iraque, na Síria, com o Hisbolá no Líbano e com o Hamas, que é sunita, em Gaza". Conforme indica a lista acima, os sauditas estão obcecados pelo perigo de estarem cercados por agentes do Irã, e mais assustados ainda pelas implicações não nucleares do plano conjunto do que pelas implicações nucleares. Gregory Gause da Universidade de Vermont entende que a preocupação dos sauditas é que o acordo abra o caminho "sem quaisquer obstáculos" para que o Irã atinja a hegemonia regional. (Esse quadro contrasta tanto com a posição israelense quanto com a ocidental, que se concentra no perigo nuclear).

Abdullah al-Askar, nomeado para presidente da comissão de negócios estrangeiros do Conselho Shura, faz a seguinte análise: sua preocupação se refere ao "oferecimento de mais espaço ao Irã ou carta branca na região. Mês a mês o governo do Irã tem comprovado ter um projeto ameaçador na região, consequentemente ninguém na região irá dormir sossegado e acreditar que está tudo bem. Os povos da região sabem que o Irã irá interferir na política de diversos países".

A mídia saudita vem repetindo essa linha de pensamento. Al-Watan, um jornal estatal, alertou que o regime do Irã, "que penetra outros países da região com seus tentáculos ou tenta penetrar a qualquer custo", não se intimidará pelo acordo. Outro diário, Al-Sharq, expressa em um editorial o temor que o "Irã teria feito concessões no dossiê nuclear em troca de maior liberdade de ação na região".

Alguns analistas, especialmente nos países de menor extensão do Golfo Pérsico, foram ainda mais longe. Jaber Mohammad, analista bareinita, previu que o "Irã e o Ocidente chegarão agora a um acordo sobre a divisão da influência no Golfo". O Al-Quds Al-Arabi de propriedade do governo do Catar teme "a aliança dos EUA com o Irã, com o apoio russo". A circulação de boatos sobre o desejo de Obama de visitar Teerã, só faz confirmar as suspeitas.

O embaixador saudita em Londres, Príncipe Mohammed bin Nawaf bin Abdulaziz, tirou a conclusão pública mais evidente, ameaçando, "não assistiremos passivamente, nem seremos ameaçados sem cogitar seriamente a melhor maneira de defender nosso país e nossa região". Colocando a coisa de maneira educada, normalmente não é assim que os diplomatas sauditas se referem aos seus colegas muçulmanos.

Como interpretar toda essa estranha retórica? A belicosidade iraniana e a política pró-iraniana da administração Obama juntas acabaram com muitas décadas de dependência estratégica saudita de Washington e fizeram com que eles começassem a pensar em como se defender. Isso é muito importante, visto que Alwaleed se vangloria corretamente, que seu país é o líder dos árabes, desfrutando da maior parte do respaldo internacional, regional, cultural e religioso. O resultado dessa convicção recém descoberta, lutar contra irmãos islamistas, aliar-se tacitamente com Israel, adquirir talvez armas nucleares paquistanesas e quem sabe até se aproximar de Teerã, marca outra consequência da implosão da política externa de Barack Obama.
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